quinta-feira, 14 de maio de 2009

Adversidades?

Estamos chegando ao final. Perdemos a esperança. Não vemos saída. Os refúgios desapareceram. As respostas das orações que fizemos parecem tão distantes.
Por que acreditar se as evidências indicam que não conseguiremos?
Para que lutar se as portas se fecham e a frustração nos acompanha?
Que motivação possuiremos se os inimigos prosperam e nos sentimos permanentemente à deriva?

Tu és a minha confiança
desde a minha mocidade.
Salmos 71.5

Nas palavras do salmista residem algumas direções. Parece que podemos ouvi-lo gritando para o Senhor. Seus pulmões inflam. Seu coração bate descompassadamente e sua garganta expulsa o medo e a confiança, a dor e a espera, a impaciência e a certeza, a vergonha e a superação, o começo e o fim.

Precisamos desabafar com Deus, sem receios, constrangimentos ou sentimentos disfarçados. É tempo de rasgar as entranhas e dizer o que pensamos, sentimos, cremos ou deixamos de crer. Não há mais lugar para rodeios, subjetividades ou enganações. É preciso "lembrá-lo" de nossa antiga esperança, pois Deus parece amar relacionamentos longos e duradouros. Contar a Ele que no passado, diante de inúmeros reveses, recorremos a sua graça e misericórdia. Recordações que provocam o sorriso divino e renovam a certeza que Ele permanece fiel, bondoso e paciente.

Quantos livramentos Ele nos concedeu?
Quantas respostas surgiram quando tudo parecia perdido?
Quantas pessoas passaram por nossas vidas como anjos, concedendo-nos paz, segurança e alívio?
Quantas palavras ouvimos e guardamos, pois foram tão necessárias, verdadeiras e consoladoras?
Histórias de esperança...

Que nestes dias o Senhor nos conceda coragem para encarar as adversidades, disposição para confirmar que nEle reside toda nossa confiança e força para prosseguir.

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