sábado, 26 de dezembro de 2009

Muitas pessoas vivem “aqui e ali” em busca de sinais e prodígios; gente que reza pedindo um milagre em suas vidas e na vida de familiares. O clamor pelo socorro divino é compreensível: somos humanos, limitados e, sem a graça divina, nada podemos fazer. Mas é preciso saber o que queremos quando rezamos pedindo “sinais”. Esperamos que Deus aja de maneira mágica em nossas vidas, livrando-nos de qualquer trabalho e responsabilidade? Cuidado! Não somos crianças para Deus fazer em nosso lugar aquilo que cabe a nós realizar.

Estevão realizava sinais... foi um homem cheio de graça e fortaleza. Dom de Deus... mas também havia a disponibilidade total de seu coração, de sua liberdade, de seu querer e de sua vontade. Somos capazes disso?
Se alguém quer experimentar a ação de Deus em sua própria vida, não pode esquecer dessa disponibilidade. Todo dom que Deus concede exige do agraciado uma grande responsabilidade. Mais que privilégio, todo dom é sinal de compromisso: deve ser comunicado, partilhado, colocado a serviço da comunidade e da vida humana.
- Marcos Daniel Ramalho -

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