O mundo de hoje parece desconhecer valores como a fidelidade e a gratuidade. Em nome de um “novo amor”, da felicidade e do bom andamento dos negócios, são muitos os que põem fim ao relacionamento amoroso, ao casamento ou a qualquer outro tipo de contrato firmado. Rasga-se o papel, ignora-se o compromisso assumido, troca-se de partido ou de opinião e fica-se por fazer o que havia sido prometido. A palavra dada já não tem valor e, fidelidade caminha junto com a conveniência. O que importa são seus interesses; os outros que “se virem” e assumam o prejuízo.

Contra isso, Paulo fala de um amor comprometido e gratuito que fortalece e garante a vida e a unidade da comunidade cristã e do grupo familiar. Sem esse amor, a vida e as relações tornam-se impossíveis. É fácil quebrar um graveto de árvore solitário; quebrar um feixe de gravetos bem unidos entre si já é bem mais difícil.

Nesse mundo onde as relações de troca e interesse parecem imperar, onde lucro e prazer regem grande parte dos contratos, as comunidades e as famílias cristãs devem ser sinais do amor fiel e incondicional do Deus comunhão.
- Marcos Daniel Ramalho -