Viver a fé,
construir a Igreja do Povo de Deus, fazê-la, de fato, sacramento do Reino é
responsabilidade de todos os cristãos. Somente vivendo na unidade do amor é
possível ser presença atuante de Cristo no mundo.
A unidade
entre os discípulos é um dom, um presente livre e gratuito e deve ser acolhida
e conservada. A unidade dos discípulos com o Pai e entre si é
condição indispensável para a missão. Enquanto a unidade atrai, convence e
converte, a divisão escandaliza, afasta e destrói. A divisão fere de morte o
corpo de Cristo. Sempre que nós, cristãos das várias Igrejas, não nos
reconhecemos reciprocamente estamos continuando o assassinato praticado por
Caim. De fato, não existe filialidade sem fraternidade, nem fraternidade sem
respeito ao outro, na sua diferença. A mais vergonhosa negação da filialidade é
pretender ser filho único, negando a paternidade de Deus em relação a outros
irmãos. Ao comportarmo-nos assim, impedimos o mundo de crer no Pai e na
fraternidade que pregamos.
Construir a
unidade, sempre de novo, já é missão, pois a finalidade desta é justamente a
comunhão. Jesus é o dom maior do Pai para com nossa humanidade e, deste modo,
devemos ser também dom de vida, de presença e de amor entre os irmãos. (Pe. Antonio José de Almeida)
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Um comentário:
Muito linda mensagem!beijos,chica
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