Justiça e bondade divinas

Ler a Bíblia é um hábito saudável que precisamos ter no nosso dia a dia. Interpretar a Palavra de Deus com nosso raciocínio é impossível. Só o Espírito Santo poderá nos revelar a mensagem que cada passagem lida se faz necessária a nós.

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Jesus conta-nos a parábola (Evangelho de hoje) do patrão que contratou trabalhadores para sua vinha. Na hora de receber pelo trabalho realizado, houve reclamações entre os que tinham sido contratados logo cedinho.

A justiça humana é caracterizada pela vingança, manipulação de interesses e interpretação particular. Bondade é entendida pelos seres humanos como fraqueza. Com essa mentalidade, como entender que alguém que trabalhou o dia todo, aguentou o calor do sol, suportou todas as dificuldades e ganhou no fim do dia o mesmo valor daquele que trabalhou apenas uma hora?

Os pensamentos, caminhos, justiça e bondade de Deus não são similares aos nossos. Precisamos deixar que Ele seja Deus e, com humildade, procurar entendê-lO a partir de Sua revelação.

Na parábola, aquele senhor combinou um salário justo e cumpriu com o prometido. Ao pagar os últimos com o mesmo valor, caracterizava a bondade excelente, própria de Deus. Na verdade, ele quis dar a todos o mesmo valor, provando que dons, oportunidade, justiça e salvação são dados a todos. O Reino veio para todos, independente da hora em que os homens o descobrem; Deus está sempre pronto a acolhê-los.

Deus é o dono de tudo. Sendo Ele bondoso, articula com Seus bens e dons de acordo com Sua vontade. A inveja, sim, mostra fraqueza e mesquinhez. Deus é bom e faz o que quer daquilo que é Seu.

Vivemos o tempo da graça e da bondade divinas. Ele recruta trabalhadores para Sua vinha. Ele é justo e bondoso e irá recompensar a todos que aceitarem este serviço um pagamento justo e bem combinado.

- Arnaldo Hoffmann Filho -