O jejum é um dos três “pilares da religião”; é um exercício
que o cristão tem ao seu alcance para disciplinar-se na vida cristã, na
vivência do Evangelho e no seguimento de Jesus. A passagem do homem velho ao
homem novo exige disciplina, renúncia e escolha e o jejum é uma escola!
Por que durante o Seu ministério público, Jesus e os
discípulos não jejuavam? Você já se perguntou isso? Os profetas do Antigo
Testamento jejuavam... João Batista vivia em constante jejum, no deserto...
pela Lei judaica o jejum devia ser observado... O jejum era praticado como
preparação para a vinda do Messias e os que receberam Jesus não precisavam
observar o jejum.
A vida cristã, nos limites deste mundo e da nossa história
individual e coletiva, ainda não é plena. Jesus veio ao mundo e agora está
ausente; foi glorificado e não está visível aos nossos olhos. Dispomos apenas
de sinais de Sua presença: a Palavra, os sacramentos e os pobres, onde Ele está
disponível ao nosso amor. Ele se revela e se vela; se des-vela e se vela e
nesse regime vivemos entre a Sua Ascensão e a Sua gloriosa volta(Parusia).
Nesse intervalo entre a Sua glória e a nossa entrada na
glória, o jejum que Ele espera de nós não é só a nossa privação, mas também o
nosso dom: dividir o pão com o faminto, acolher o desbrigado, vestir o nu,
quebrar as cadeias que aprisionam os mutilados dessa guerra que é a história da
humanidade e desfazer todo jugo.
(Pe. Antonio José de Almeida)
Maria, minha Mãe
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Um comentário:
Lindo e a parte final, maravilhosa!! beijos,chica
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