terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Reino de Deus

O Reino de Deus, preferivelmente destinado aos pequenos, pecadores e pobres, aos olhos dos grandes, justos e prósperos, é uma realidade insignificante e destinada à falência; uma semente que apodrece debaixo da terra! Mas aqui está o paradoxo: a semente que apodrece debaixo da terra revela, assim, a sua força vital, espontânea e específica. Vira planta carregada de dezenas, centenas de sementes.
O Reino de Deus tem sua aparência insignificante, é quase invisível e, sem o discernimento da fé, é impossível percebê-lo; atua na história conforme o estilo de Jesus, que nasceu pobre, viveu pobre e morreu pobre, imerso na irrelevância religiosa e política.
Se quisermos perceber a presença do Reino, precisamos lançar o nosso olhar sobre aquilo que aparentemente não conta. Deus realiza Seu plano com o que é pequeno e desprezado. O Reino está na cruz do Filho que foi pego e lançado fora; como semente, se tornou árvore da vida que, pela força do Espírito, frutifica para todos os homens.
O Reino de Deus é pequeno como a semente que cresce e faz crescer; sua meta não é o espetáculo nem o triunfo, mas a transformação deste mundo apequenado pelo egoísmo e incapaz de crescer sem o vigor e os valores transformadores de Cristo.
Pe. Antonio José de Almeida

2 comentários:

chica disse...

Não importa o tamanho do reino de Deus.Ainda que pequeninoi fosse é grande pela magnitude! beijos,chica

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida
Teria mesmo que ser pequenino pois o que somos afinal???
Bela reflexão!!!
Seja abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem