O Reino de Deus, preferivelmente destinado aos pequenos,
pecadores e pobres, aos olhos dos grandes, justos e prósperos, é uma realidade
insignificante e destinada à falência; uma semente que apodrece debaixo da
terra! Mas aqui está o paradoxo: a semente que apodrece debaixo da terra
revela, assim, a sua força vital, espontânea e específica. Vira planta
carregada de dezenas, centenas de sementes.
O Reino de Deus tem sua aparência insignificante, é quase
invisível e, sem o discernimento da fé, é impossível percebê-lo; atua na
história conforme o estilo de Jesus, que nasceu pobre, viveu pobre e morreu
pobre, imerso na irrelevância religiosa e política.
Se quisermos perceber a presença do Reino, precisamos lançar
o nosso olhar sobre aquilo que aparentemente não conta. Deus realiza Seu plano
com o que é pequeno e desprezado. O Reino está na cruz do Filho que foi pego e
lançado fora; como semente, se tornou árvore da vida que, pela força do
Espírito, frutifica para todos os homens.
O Reino de Deus é pequeno
como a semente que cresce e faz crescer; sua meta não é o espetáculo nem o
triunfo, mas a transformação deste mundo apequenado pelo egoísmo e incapaz de
crescer sem o vigor e os valores transformadores de Cristo.
Pe. Antonio José de Almeida
*Ü*Relicário atualizado*Ü*
2 comentários:
Não importa o tamanho do reino de Deus.Ainda que pequeninoi fosse é grande pela magnitude! beijos,chica
Olá, querida
Teria mesmo que ser pequenino pois o que somos afinal???
Bela reflexão!!!
Seja abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem
Postar um comentário