Contemplando o presépio

As casas não se abriram para acolher uma mulher grávida e seu modesto marido: José e Maria acomodaram-se numa gruta onde os animais passavam a noite. O Menino nasce e foi envolto em faixas. Uma luz brilhou para os que andavam nas trevas; de Belém, ouve-se o canto dos anjos cantando “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”.

Os pastores recebem a notícia e vão ao encontro do Messias; pequeno, pobre, indefeso e recusado onde deveria ter sido acolhido... O povo esperava um Messias diferente: poderoso, majestoso, grande sacerdote, Mestre da Lei. Deus quis morar conosco, se rebaixou para nos exaltar; tomado de solidariedade, assume nossa condição, dividindo conosco o mesmo destino, entende nossas fraquezas e encoraja-nos nos tropeços.

No presépio, o Filho de Deus, o Verbo encarnado no seio de Maria, encontra-se a humanidade sofredora. Nossos olhos hoje se voltam para o presépio e vemos que o céu abraça a terra e o amor em forma de Menino vem morar no meio de nós. Mas o Messias não pode nascer onde o pequeno não é acolhido, o pobre não é respeitado, o peregrino não encontra casa e ao faminto se nega o pão.

O profeta Isaías anunciou que uma grande luz iluminaria o mundo na forma de um menino; o Filho de Deus, Jesus Cristo, nasce em Belém de Judá, terra da promessa, cercado por gente simples. Jesus é Deus encarnado, uma pessoa concreta; Homem simples de Nazaré, filho de Maria, adotado por José, que ensinou tanta coisa e foi atento a todos. Seu nome é causa de salvação para todos os que nEle confiam, especialmente os menos favorecidos; Ele veio para nos redimir...

Jesus quer saber se pode nascer em você, no seu mundo, na terra dos homens... Você se senta à mesa com Ele para poder alimentar-se à mesa dEle? No seu coração o Messias nasceu ou ainda não é Natal?

O Pão Nosso de Cada Dia