sábado, 28 de julho de 2012

Paciência e misericórdia

É impossível medir a bondade do Senhor para conosco. No Evangelho de hoje o Senhor nos mostra o quanto nos ama e o quanto de paciência Ele tem conocso. Se Deus é bom conosco, devemos também ser bons uns com os outros. O amor e a misericórdia divina são pacientes, e esperam nossa conversão.
A comparação encontrada por Jesus para descrever a presença do mal e sua convivência com o bem é de uma sabedoria extraordinária. O bem tem que competir com um parasita inemilinável: o mal. Mal que não está só fora de nós e das nossas comunidades, se fosse assim, seria fácil identificá-lo e, pelo menos, isola-lo. O mal está também dentro de nossas comunidades e, gostemos ou não, dentro de nossos corações.
A história humana, a vida de nossas comunidades e cada um de nós é um campo de batalha. Onde o Senhor, com carinho e cuidado, semeia o bem, o inimigo, com astúcia e ardil, infiltra o mal. Bem que gostaríamos que as comunidades e nós mesmos fôssemos perfeitos, puros e sem defeitos, mas é preciso entender que o triunfo do bem só se dará no fim, e por obra de Deus. Agora é o tempo da paciência. A Igreja não é lugar de puros, como pensam quase todos os hereges, mas uma comunidade de santos pecadores. O mal não é para a derrota, mas para a exaltação do bem; é no mal que Deus se revela na Sua essência mais íntima e própria: como perdão, amor incondicional e sem limites. Tudo conspira para o bem!
É preciso ter muita paciência nesta vida, até que o Reino se revele plenamente entre nós; porém, só no amor é possível ver sua presença. À nossa impaciência de separar bons e maus, ou bons dos maus, Deus opõe a Sua infinita paciência. Confundimos o tempo da semeadura com o tempo da colheita... A semeadura está em nossas mãos mas a colheita será feita por Deus!
- Pe. Antonio José de Almeida -

Um comentário:

Mabel disse...

Olá Tetê! Você sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita ao Sinais do Reino! Paz e Bem! Beijos Mabel