Jesus,
quando se comunicava com os pequenos, usava uma linguagem à sua altura,
concreta, simples, humana. A parábola do semeador(Mt 13,1-9) é das mais belas e
conhecidas do Evangelho. Ela nos mostra o contraste entre a dureza da semeadura
e a surpresa da colheita inesperada. Um resultado surpreendente, inesperado e
indevido. A semente existe para ser semeada e, a semente do Reino, não escolhe
terreno, mas há terreno que a acolhe e outro que não pois é duro e infértil. Aquele
que acolhe a semente do Reino produzirá seus frutos, conforme suas condições e
mesmo que alguns a sufoquem, ela insistirá em nascer. É o mistério da presença
do Reino entre nós.
Jesus deseja
que nossa existência seja um terreno fértil, acolhedor da semente do Reino, que
permite que ela cresça e produza frutos. Mas há resistências, pois devemos nos
amoldar no feitio do Reino, e às vezes estabelecemos condições. Porém, haverá a
colheita, a vitória da verdade de Cristo sobre as ilusões, indiferenças e
mentiras dos que preferem outro caminho.
A parábola
do semeador é uma parábola de discernimento; revela o modo como Deus lê a
realidade, lança uma nova luz sobre o que acontece neste mundo e neste tempo
forrados de contradição. O Reino já está entre nós, mas ainda longe de estar
plenamente... é tempo de semear, não de colher; tempo de trabalhar, não de
descansar.
(Pe. Ferdinando Mancílio)
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4 comentários:
Pe Ferdinando falou tudo e muito bem!! bjs praianos, tuuuuuuuuuuuudo de bom,c
chica
Semear é compartir....
Beijo Lisette.
Olá, querida
Como o Semeador vai trabalhando, arduamente, em mim e ainda não conseguiu colher tantos frutos... Ele é incansável!! !
Bjm de paz e bem
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