segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Aplicando no Reino

Era uma vez um avarento que queria ganhar mais dinheiro, sempre mais dinheiro. Uma noite, enquanto contava e recontava seus níqueis e notas, apareceu-lhe um gênio e diz: “Teus desejos foram satisfeitos. Terás cinco mil todos os dias. Mas com uma condição...” O homem, meio apatetado com tal notícia, nem perguntou qual seria a condição, disse logo que aceitava. O gênio continuou: “Pois bem, receberás todas as manhãs essa quantia, com a condição de gastar tudo até o fim do dia. Se, ao dar meia noite, tiver sobrado algum centavo, morrerás”.
A princípio tudo correu bem. O homem comprava móveis, roupas, carros, aparelhos eletrônicos, terras, todo tipo de novidades que apareciam e os cinco mil se esgotavam logo. Com o correr do tempo, entretanto, a tarefa foi se tornando difícil... se jogava na loteria, a sorte irônica o protegia; suas propriedades alugadas rendiam somas fabulosas; os depósitos na poupança se multiplicavam e não havia mais nada nas lojas que ele já não tivesse comprado.
Chegou o dia em que o pobre rico não conseguiu desfazer-se da mesada recebida pela manhã. O gênio, gargalhando, apareceu e lavrou sua sentença de morte. O homem se escusou, se explicou e se enrolou: “Mas eu recorri a todos os meios para gastar esse maldito dinheiro...” Ao que o gênio respondeu: “Só te faltou aplicar um meio, o melhor de todos. Faltou empregar essa fortuna em favor dos pobres e oprimidos. Se assim tivesse feito, esse dinheiro teria sido insuficiente...
Clóvis Bovo

Liberta quem sofre injustiça. Quando fizeres um julgamento, não o faças com azedume. Sê misericordioso com os órfãos como um pai e sê como um marido para a mãe deles. E serás como um filho obediente do Altíssimo que, mais do que uma mãe terá compaixão de ti!” Eclo 4, 9-12

Um comentário:

chica disse...

Bela história, faz pensar! beijos,linda semana,chica