Achei em meus guardados um recorte de jornal que dizia:
“Vivemos uma hora sombria da história. Por muitos anos, e no espaço de vida da
maior parte dos que leem este jornal, não tem havido tantas apreensões graves e
profundas. Jamais o futuro tem parecido tão imprevisível como agora. Na França,
o caldeirão político ferve e borbulha com incerteza; a Rússia paira, como de
costume, qual nuvem negra e silenciosa, sobre o horizonte da Europa; todas as
energias, recursos e influências do Império Britânico estão sendo postas
dolorosamente à prova e passarão por provações ainda mais dolorosas... A hora é
solene... Quanto às nossas próprias dificuldades, aqui nos Estados Unidos,
ninguém lhes pode prever o fim”.
Quando você pensa que esse texto foi escrito? Na semana
passada? No mês passado? No ano passado? Não; essas palavras são do “Harper’s
Weekly” de 10 de outubro de 1857. Apesar de ser tão antigo, o texto não soa
nada diferente de textos que aparecem e aparecerão nos jornais e nos lembra uma
passagem bíblica: “O que foi, é o que há de ser; e o que se fez, isso se
tornará a fazer: nada há, pois, novo debaixo do sol” Eclo 1,9.
Não é meu propósito minimizar os muitos e aflitivos
problemas que hoje nos aflige por todos os lados; minha intenção é lembrar que o
Deus da história não abandonou o mundo que Ele tanto amou naquela manhã de 1857
em que foi escrito o editorial supracitado. Continuou a dirigir os destinos dos
homens e das nações e a envolver em Seus braços misericordiosos quantos a Ele
vieram através da fé.
Para nós, o momento atual da história efetivamente pode
estar envolto em trevas profundíssimas, mas sabemos que aquEle que está acima,
abaixo e por trás da escuridão é o mesmo Deus que fez resplandecer o Seu rosto
sobre nós e que prometeu ser gracioso conosco.
Herman W. Gockel
2 comentários:
Incrível como é tão atual.né?Legal! bjs,chica
Cruzes! E se passaram tantos anos, não? E tudo continua igual com perigos mais avançados tecnologicamente falando! Que Deus nos guarde!Abração!
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