Os relatos pós-pascais dos evangelhos insistem na
dificuldade dos discípulos em acreditar que Jesus havia ressuscitado. Não
bastava mostrar o túmulo vazio; Maria madalena vai procurar o corpo em outro
lugar, porque o cadáver poderia ter sido roubado. Pedro e o discípulo amado
viram o túmulo vazio, mas apenas este último “viu e creu”. Crer o testemunho de
outras pessoas também não era fácil; a fé na ressurreição de Cristo se torna
mais firme quando é vivida em grupo e a presença do Ressuscitado é
experimentada na comunidade reunida. Quando Jesus aparece aos discípulos,
saúda-os e mostra-lhes as chagas para provar que é o mesmo que fora
crucificado, os discípulos O reconhecem e se enchem de alegria.
Na tarde do primeiro dia da semana, porém, Tomé não estava
presente; quando os companheiros lhe contam a aparição do Ressuscitado ele se
nega a acreditar. Haveria de acreditar somente quando pudesse tocar as chagas
de Jesus. É a dificuldade de fé da segunda geração cristã, que devia crer no
testemunho dos que viram o Senhor. Oito dias depois, Jesus novamente aparece
aos discípulos e pede para Tomé tocar-lhe as chagas, e Tomé se prostra diante
de Jesus, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”. Jesus, então, proclama
bem-aventurados aqueles que “não viram e creram”!
A fé na ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo é a nossa
força. Que possamos viver sempre na presença do Ressuscitado e anunciarmos esta
fé a todas as pessoas para as quais somos enviados.
Frei Ludovico Garmus
2 comentários:
Crer é fundamental, com a fé vamos mais longe! beijos,linda semana,chica
Que lindo escreve esse frei, Tetê, fiquei apaixonada e apaixonada também lá no Pentecostes! Parabéns, querida, que sua semana seja plena em amor, confiança e fé! Beijos!
Postar um comentário