terça-feira, 24 de junho de 2014

Amor e restauração

O capítulo 8 do evangelho segundo São João nos convida a refletir sobre os julgamentos e a nossa capacidade de perdoar. A mulher adúltera já estava condenada, os escribas e fariseus estavam dispostos a executar a sentença; eles clamavam por justiça, mostrando que o direito à honra vale mais do que o direito à vida, como ainda acontece em muitos países, hoje em dia.
Jesus não desafia a Lei de Moisés, desafia a consciência daqueles homens: quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra. A mulher só foi pega porque descobriram o seu pecado; e os pecados que só a consciência conhece? Quantos são humilhados por serem descobertos, e quantos são os que acusam enquanto escondem a própria podridão? É triste uma sociedade sem misericórdia!
Jogamos pedras nas palavras ditas sem cuidado, nas fofocas, nas inverdades, nas condenações... jogar pedras é não entender o conceito cristão do amor. As impressões que deixamos nos outros são difíceis de ser apagadas. Por isso, precisamos tomar muito cuidado com as palavras duras que dizemos, com os julgamentos precipitados que fazemos, com as ofensas que proferimos.
Jesus teria o poder de condenar a mulher adúltera; afinal, Ele não tinha pecado, teria o direito moral de condená-la, mas não o faz. Ao contrário, Seu olhar confere a ela outra oportunidade. Ele permite que ela vá e amorosamente sugere-lhe uma nova vida, lhe dá uma esperança porque é o amor, e não o ódio, que tem poder de restaurar!
Pe. Marcelo Rossi

2 comentários:

chica disse...

Certamente o ódio não leva à nada.O amor sim e muito! bjs, chica

Imaculada disse...

Amei te ler amiga!
Estou aqui refletindo...
Recebendo esse grande amor de Deus que aos poucos está restaurando meu ser.
Abraços amiga pelo carinho de sempre!