Jesus e as crianças

Ler a Bíblia é um hábito saudável que precisamos ter no nosso dia a dia. Interpretar a Palavra de Deus com nosso raciocínio é impossível. Só o Espírito Santo poderá nos revelar a mensagem que cada passagem lida se faz necessária a nós.

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A Palavra de Deus traz a exigência de fidelidade e conversão verdadeira e mostra quem são os privilegiados no Reino de Deus. O povo de Israel (primeira leitura) é chamado a viver sua fidelidade a Deus. E nós hoje também somos chamados para a fidelidade ao Evangelho de Cristo. São os pequenos e humildes os primeiros que se abrem à verdade do Reino.

O cristão deve renovar suas opções constantemente, com consciência e maturidade: não se pode ser cristão pela metade. É necessário decidir-se por um cristianismo de vida, atento aos critérios do Reino.

As crianças acercam-se de Jesus (Evangelho de hoje), são abençoadas por Ele e são felizes. Imaginavam os discípulos que a conversa de Jesus era só para adultos. As crianças iriam perturbar e os objetivos poderiam ser fracassados. Eles tentaram impedir que as crianças se aproximassem de Jesus. A intervenção do Mestre foi oportuna. Deixou uma grande lição: é preciso deixar que as crianças venham a Ele. O Reino dos Céus pertence a pessoas que são como elas.

Nossa maneira de impedir uma criança de se aproximar de Jesus é sutil: investimos numa supereducação com aulas diversas e ocupações exageradas. Não sobra espaço para a leitura da Bíblia e o convívio na Igreja. Os pais não são donos de seus filhos e como bons educadores precisam levá-los à Jesus.

A criança que vive aos pés de Jesus é uma criança feliz e feliz é, também, toda a família. A família é dom de Deus, e se a respeitamos como tal, só podem acontecer nela a alegria e a paz. A simplicidade deve ser também companheira inseparável em nossos relacionamentos. Deste modo, tornamo-nos canais da graça divina.

- Arnaldo Hoffmann Filho -