quinta-feira, 19 de julho de 2012

O amor: lei que liberta

Sabemos todos que vivemos numa sociedade marcada pelo jogo de interesses, de desejo de lucro, e muitas vezes pouco importa a vida das pessoas. A lei foi dada a Moisés e ao povo para gerar vida verdadeiramente humana, mas, por si só, não é capaz de fazê-lo. Ela ordena, denuncia, julga e condena: é um pesado fardo que oprime nossos ombros e encurva nossas costas. O amor, pelo contrário, fruto maior do dom do Espírito, é pleno cumprimento da lei. Só o amor contém aquela “justiça excessiva” que introduz no Reino. O amor não abole a lei, muito menos o agir moralmente correto. O amor torna possível o cumprimento da lei, não pela lei, mas por Deus, seu autor.
O Evangelho é dom, graça, dom gratuito: amor dado. Mas o amor vive de reciprocidade, por sua própria natureza é apelo a ser compreendido, a ser livremente dado. O Evangelho é uma realidade que provoca a passagem de uma “ética de preceitos e proibições” a uma “ética do amor e da liberdade”. O amor é livre porque dele brota tudo o que é bom. Quem ama não é mais escravo da lei e sim súdito do amor!
Nossa missão cristã é libertar os outros, ajudá-los a carregar seus fardos. Ser cristão é ter o mesmo jeito e as mesmas atitudes de Cristo.
- Pe. Antonio José de Almeida -

Um comentário:

Suzuki disse...

Olá! Feliz de ver seu comentário lá no blog! Gosto de tê-la entre meus amigos! Atualizei... Dá um pulinho lá! Beijos Suzuki