sexta-feira, 11 de abril de 2014

Como agiríamos?

O Evangelho de João, do início ao fim, apresenta toda a vida de Jesus como um processo; processo do ser humano que acolhe ou rejeita a Palavra que O faz tornar-se filho. É o drama do ser humano e é o drama de Deus. O processo que movemos ao Filho, movemos, em verdade, contra nós mesmos e contra Deus. O julgamento que fazemos do Filho é o julgamento que fazemos de nós mesmos.
O destino de Jesus não foi determinado pelos judeus; Ele mesmo toma a iniciativa e determina Seu destino. A verdade de Jesus é o Seu ser Messias e Filho de Deus; Ele não será morto por Suas obras, mas por ser e apresentar um Messias e um Deus diferente do que esperavam. A expectativa era que Deus e o Messias deveriam se impor a todos com uma força capaz de vencer todo poder que se lhes oponha.
Jesus, porém, apresenta um Deus e um Messias que não correspondem às expectativas humanas. Jesus é Senhor enquanto se faz servo; é pastor enquanto é manso cordeiro; é salvador, não se livrando da morte, mas enquanto dá a vida. É diferente demais para a cabeça daquela gente... Parece-nos difícil compreender como os contemporâneos de Jesus não eram capazes de entender e de acolher Jesus; mas, será que se estívessemos lá agiríamos diferente?
Pe. Antonio José de Almeida


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Um comentário:

chica disse...

Realmente um forte e bem sério questionamente esse! Lindo fds! bjs,chica