O Evangelho de João, do início ao fim, apresenta toda a vida
de Jesus como um processo; processo do ser humano que acolhe ou rejeita a
Palavra que O faz tornar-se filho. É o drama do ser humano e é o drama de Deus.
O processo que movemos ao Filho, movemos, em verdade, contra nós mesmos e
contra Deus. O julgamento que fazemos do Filho é o julgamento que fazemos de
nós mesmos.
O destino de Jesus não foi determinado pelos judeus; Ele
mesmo toma a iniciativa e determina Seu destino. A verdade de Jesus é o Seu ser
Messias e Filho de Deus; Ele não será morto por Suas obras, mas por ser e
apresentar um Messias e um Deus diferente do que esperavam. A expectativa era
que Deus e o Messias deveriam se impor a todos com uma força capaz de vencer
todo poder que se lhes oponha.
Jesus, porém, apresenta um Deus e um Messias que não
correspondem às expectativas humanas. Jesus é Senhor enquanto se faz servo; é
pastor enquanto é manso cordeiro; é salvador, não se livrando da morte, mas
enquanto dá a vida. É diferente demais para a cabeça daquela gente...
Parece-nos difícil compreender como os contemporâneos de Jesus não eram capazes
de entender e de acolher Jesus; mas, será que se estívessemos lá agiríamos
diferente?
Pe. Antonio José de Almeida
Um comentário:
Realmente um forte e bem sério questionamente esse! Lindo fds! bjs,chica
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