“As emoções não se acendem facilmente quando a alma está
totalmente absorta em coisas materiais” (Santo Agostinho).
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto
fervor e com tanto carinho a cada noite, que certa vez o rico chefe da grande
caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou: “Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?” “Grande senhor,
conheço a existência do nosso Pai Celeste pelos Seus sinais”, respondeu o
homem. “Como assim?”, indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou: “Quando o senhor recebe uma carta
de uma pessoa ausente, reconhece quem a escreveu pela letra; quando recebe uma
joia se informa quanto ao seu autor pela marca do ourives; quando ouve passos
de animais ao redor da tenda sabe que foi um carneiro, um cavalo ou um boi
pelos rastros”. O chefe a tudo ouvia com admiração.
Então, o velho convidou-o para acompanhá-lo fora da barraca
e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhões de estrelas,
exclamou respeitoso: “Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos
homens!”
“Estrelas do céu, bendizei ao Senhor, louvai-O e exaltai-O
eternamente” (Dn 3,63). Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos
lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Pe. Marcelo
Rossi
2 comentários:
Lindo e são TANTOS os sinais.Impossível não os ver! bjs,chica
Olá Tetê Bom dia, com muita alegria no coração,fragilizado sim, mas repleto , preenchido pelas palavras transformadas em sinais que vêm de Deus. Novo Pentecostes, quanta sabedoria e ensinamento, obrigada viu Tetê ? por seres este instrumento nas mãos do Senhor.Beijos.
Postar um comentário